Festa da Ordem do Supremo Consejo del Grado 33 y Último del REAA para España que teve lugar em Santa Cruz de Tenerife, no passado dia 8 de Novembro.

O Soberano Grande Comendador, Ill Ir Manuel Alves de Almeida, 33º, acompanhado por uma importante comitiva participou na Festa da Ordem do Supremo Consejo del Grado 33 y Último del REAA para España que teve lugar em Santa Cruz de Tenerife, no passado dia 8 de Novembro.

As cerimónias presididas pelo Soberano Grande Comendador, Ill Ir Jesús Soriano Carrillo, 33º, e acompanhadas pelas delegações de vários Supremos Conselhos, incluiram a Coroação de novos Soberanos Grandes Inspectores Gerais e tiveram lugar no histórico Templo Maçónico de Santa Cruz de Tenerife que havia sido reaberto em 27 de Outubro de 2025, após um exemplar processo de reabilitação e recuperação patrimonial.

Durante a cerimónia, o Soberano Grande Comendador, Ill Ir Manuel Alves de Almeida, 33º, teve oportunidade de entregar a Grande Condecoração da Ordem “Major Insignis Ordinis Pisany Burnay” aos Soberanos Grandes Comendadores do Supremo Conselho para Espanha e do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceite da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, respectivamente Ill IIr Jesús Soriano Carrillo, 33º, e Jorge Luiz de Andrade Lins, 33º, pelo zelo, empenhamento e excelência com que apoiaram a nossa Petição para o reconhecimento da retroacção da antiguidade do Supremo Conselho para Portugal que foi apresentada e aprovada na XXI Conferência Mundial de Supremos Conselhos, que teve lugar em Bucareste, Roménia, em Maio de 2025.

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O Templo Maçónico de Santa Cruz de Tenerife, localizado na Rua San Lucas, está intimamente associado à Maçonaria das Canárias e à Loja Añaza, fundada em 8 de Agosto de 1895, sob os auspícios do Grande Oriente Ibérico e, a partir de 1903, sob a jurisdição do Grande Oriente Espanhol.

Construído entre 1899 e 1902, a sua história reflecte as grandes vicissitudes da Maçonaria em Espanha.

A instauração da ditadura de Primo de Rivera e a perseguição desencadeada contra a Maçonaria fez com que, em 1923, a Maçonaria das Canárias criasse a sua própria Grande Loja na qual Loja Añaza teve o nº 1, resistindo às perseguições que começavam a verificar-se no espaço continental até à insurreição militar do General Franco que, em 15 de Setembro de 1936, dissolveu a Maçonaria e confiscou todos os seus bens.

O Templo Maçónico de Tenerife foi entregue à Falange Espanhola e ao exército vencedor da Guerra Civil que lhe deu várias utilizações até que, em 1990, foi desocupado.

Em 2001, o edifício foi vendido pelo Estado Espanhol ao Município (Ayuntamiento) de Santa Cruz de Tenerife que o restaurou e, em 2007, o declarou “Bien de Interés Cultural”.

Em 2023, foi declarado “Monumento a la Memoria Histórica” pelo Governo das Canárias, sendo oficialmente reaberto em 27 de Outubro de 2025, esperando-se que venha a ser convertido em museu e centro de interpretação da Maçonaria.